quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cada um com a Verdade

Aparentemente a pergunta principal de hoje é saber se você realmente amadureceu ou é se todo mundo ainda é criança. Por que atitudes que vão de contra a tais atos que tais pessoas consideravam essenciais pra se viver, vem a a tona de uma hora pra outra, assim quem antes dizia não ser algo acaba por ser algo só pelo dizer. 

Mas tem hora que você pesa seu amadurecimento e ao mesmo tempo iguala a falta de verdade do seu contexto. Se esconde-se então, sentimentos e afloram-se razões até então guardadas pra não machucar mais ninguém. Porém, infelizmente vivemos num lugar onde até que se julga do seu lado consegue te machucar e ferir ainda mais. Mas ainda assim, esperam que 'Desculpa' resolva todo o mal entendido ou coisa do tipo.

Acho que aprendi a pensar muito e a tentar não errar em certas situações. Acho que a tendência é essa. Porém, alguns já erravam antes, mas achando que estava tudo certo, ou seja a tendência é permanecer no erro. E com isso aprendi a ver além do que antes já via. E isso me mostrou a não se contentar com o olhar atual, por que sempre existe coisa além. 

Assim como religiões terminaram por conta de outras, não sei se devamos esperar o fim do cristianismo ou acreditar que o cristianismo é o fim. E antes que os 'Irmãos' de plantão venham me falar coisas, façam valer a indignação que não cabe na boca e voltem com a mesma. Porém é a vida, aqueles que gostam de sofrer e aqueles que sofrem pra gostar. 

E é isso, as indiretas que antes eram dignas das mesmas, apenas serão guardadas em um pote pronto pra ser destravado e depois as consequências. Por fim, decepcionante é achar que os outros acham decepcionante certos momentos. E que certos momentos sejam momentos... mas talvez com a pessoa errada. Mas é isso... a vida tende a girar com o mundo e mesmo se pararmos ele continua girando. 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Soneto De Branco

Me honro a profissão, seu moço. Faço tudo com o pop que me manda. 
Faço parte do peso político que me ensina a planejar e depois fazer.
Então onde fiz de errado nesse lado? Então onde foi parar o lado certo?
Por que eu comecei lá e acabei... Onde mesmo que acabei?

Meu artigo nem publicado foi. E agora sigo a profissão certa?
Até cacei neoplasias pra ver se meu coração tava maior, mas não. 
Fiz biópsia e cirurgia  e o resultado foi só um pedaço dele embora.

E agora? Pra onde vou? Restou um remédio.
Caro. Demorado. Afeta a barreira encefálica. Afeta todo o resto.
Só que antes se dissolve as memórias no copinho. Pra depois beber de volta.
E o ciclo é vicioso assim. Assim como o cheiro. Ah, o cheiro é éter. 

Agora restou apenas o tratamento. Chamo enfermeira. Chamo médico. Até me chamo sem mesmo querer.
Chamo batido. Na farmácia não tinha relógio. Nem máquina. E o tempo ficou parado.
Parou. Passou. Mudou? Devolve o câncer da segunda estrofe. Tá fazendo uma falta, seu moço.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Perfumes

Por que aonde vamos procurar, mas o problema não é bem esse ao certo, mas sim se estamos prontos a procurar. Não podemos ao tempo de ficar presos no mesmo e deixar-se enganar pelas ilusórias de algo além desse mundo. Mas também não descrer da existência da molécula do zero e simplesmente se desvencilhar de tudo aprendido e acontecido ao decorrer.

O que se entende ao certo é que existem várias surpresas da vida, assim como aquelas quebradas pelos esteriótipos que nos fazem arrepender, ao menos deveria, dos julgamentos alheios. Ou simplesmente quando abrimos os olhares para o novo mundo, ou melhor para o mesmo mundo de onde coisas simplesmente não ganham valor, mas sim você as fazem valer de tal.

Descobri que nada vai ser igual. Que amor nenhum vai ser preenchido, porém esquecido. Não que eu diga que  só se esquece um amor com outro, mas que de fato você nunca vai esquecer o passado além de um lobotomia. E as vezes a ausência de um te faz ficar preso a fatos que já, em seu tempo, não valem a pena se prender. E não se prenda por sentimentos, mas por vontade.

Então, os frascos não são grandes por seus tamanhos. Os frascos não são cheiros apenas por seu cheiros. Os frascos são os mesmos pra A e B, porém A e B são diferentes e tendem a dá sabores e valores distintos ao mesmo frasco, logo o frasco não é grande ou mais valoroso por sua aparência, mas sim pela importância que se dá ao mesmo. Assim como que se dá ao passado importância suficiente a fatos nem tão suficientes assim que acabam impendido de usar novas fragrâncias. 

Logo não existe amor a primeira vista. Não existe amor a segunda vista. Creio agora que existe amor a longo prazo, o qual se investe e o deixa aparece. Creio também que a ingenuidade e pensamentos meios que adolescentes tendem a desaparecer quando nos comportamos como os próprios e vimos o quando é ridículo se importar com coisas não tão importantes. E que ciúmes podem existir , mas não consumir. Que fique claro que ninguém é de ninguém e se ambos se pertence é por que ambos querem. E se foi o tempo onde submissão vinha com gritos e tapas.

Então, chega de ouvir a mesma música e ficar guardando letras e melodias. Músicas se aprendem e se cantam, se sentem e se soltam. Mas nenhuma banda faz CD de uma música só. E nenhuma pessoa sobrevive comendo apenas um alimento. A vida ensina que a diversidade faz  a própria. E a constiparção só prejudica. Então, abramos os olhares e as cabeças. Ouçamos músicas. Mas não nos prendemos a mesma.

O valor que se dá não é o valor que se tem, nem o valor que se cobra. Mas sim o valor que te importa.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

"Você pode ir na Janela"

Os amores podem passar e os dias continuarem a correr. Porém não nos cabe a deslocar a Reta de Ninguém, muito menos deixar que a nossa seja deslocada. Talvez a grande estratégia das coisas darem certas  não é a vontade, não é o sentimento, não o querer, não é o amor, mas sim o Foco. Queremos, amamos, sentimos, mas pouco focamos e quando focamos deixamos claro que não é em algo que nos estimule ao futuro feliz e sim ao que seja ruim. 

Talvez a necessidade de poesia venha fluir hoje e as palavras saiam mais encantadas e mais demasiantes aos anteriores. Talvez a música venha fluir e mostrar que as necessidades as vezes não se fazem só de melodias e letras, mas também de quem ouve. E se houve alguém que te ouviu dizer que as coisas não dariam certas, o foco fez tudo se envaidecer ao ponto de enfeitar-se pra tais carnavais da vida, mas pera aí... carnavais só restam máscaras.

Porém a estrela nunca deveria ser afastada ou desviada, talvez você possa ir na janela se amorenar e também possa tostar ao ponto de focar tanto em algo e esquecer de que tudo não acontece da maneira que se espera. E sua tal atitude involuntária venha a transparecer com tanta arrogância que se ponha a cegar os sentimentos, amores, e quereres. Foco destrói. Foco demais embaça. Foco de menos cega. Foco no ponto trás noção.

Porém há que ache interpretar julgar e vice versa. Porém a quem ache terrorismo coisa certa. E não que vá deixar, e não se vá a deixar-se. Mas que se leve e de maneira delicada se pondere. Por que na mesma imagem se pode ver e cegar. Tanto atrás como na frente. Tanto como deixar que o que vem na frente impeça a construção da imagem que vem atrás, mas claro que tal imagem seja tão pequena que nem o zoom mais potente poderia propiciar tal visão. 

Foco, zoom, nos parâmetros certos tornam as coisas agradáveis. Nos parâmetros certos, se conseguir interpretar, podem esclarecer que a poesia não fala do óbvio, mas sempre fala do amor e do sentimento. Então, logo, me contradigo e digo que o sentimento é que nos faz focar em algo. Por que alguém me disse que nada se deve levar com a barriga e nada se deve fazer por fazer. 

Porém a tantos fazeres com esperança, que a fome mundial passa desapercebida ou passa percebida e nos focamos lá onde não dá pra enxergar. Por você agradecer a Deus por compartilhamento, mas provavelmente cumprir os atos não. E há que sem seja hipócrita a me chamar de hipócrita, perceba que ciclo vicioso. Perceba que quanto mais duro a cabeça, menor o que se tem dentro pra conseguir resistir.

Porém a poesia é arte que aperta o dedo de quem anda descalço. O Amor é morte da vida de que não se ama. E o sentimento é certeza de viver em algo que se tem valor. Pouco ou muito. E aquilo que prende na garganta solta-se como ar, em formas de palavras e em forma de vento que se vai com o próprio, mas que leva em peso de pena tudo que pensa no peito. E tudo que pensa que se cansou de pensar um dia volta, mas quando volta, vem voando carregado de falta de sentido, ou seria nós que estamos com espaço vago demais dentro do peito e da mente que acaba não dando mais o valor que devia ter. Ou será que sempre não se teve valor?

E assim caminha o sentir. Assim caminho ao sentir. E gosto disso. E que me inspire por conversa ou que pire por falta delas. Mas que sentir seja pouco ou muito pra que se possa mostrar tal valor. E mostrar que tudo se supera, com muito ou pouco tempo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ponto Cego

Por que a involuntariedade dos atos as vezes pode se tornar uma desculpa totalmente viável para se desculpar. Porém, tão noção que falta pode ser também motivo e argumento para denunciar que algo definitivamente não vai dá certo. Vivemos cercados de sentimentos e sentimentos porém não paramos pra perceber que ruim seriam se estivéssemos livres.

O problema é saber ponderar o equilíbrio que deveria existir entre a racionalidade e a emotividade e por que não, da crença em sabe-se lá o que. E quando de fato não temos tal controle perdemos o controle sobre o resto que por vai inflamando de maneira que o sangue pareça álcool e você se queime literalmente de dentro pra fora.

Porém cheguei a conclusão que nada na vida segue a diante sem que a emotividade supere a racionalidade. E a quem me disser que seja  ao contrário provavelmente não consegue expor os sentimentos com facilidade ou deixar as coisas acontecerem sem pensar nos porém frequentes que possam vir. Sim sem a emotividade nada irá fluir, por que o bater mais rápido no peito e o frio na barriga nenhuma razão vai conseguir explicar.

Falo isso como um atual aderido a razão que não se permite fazer e deixar acontecer as coisas simplesmente por pensar ainda mais nos outros quando a emoção de antes me fazia agir e não conseguir reagir. Cheguei a noção que nem a pessoa mais ideal pra você fará da sua VIDA feliz sem que você sinta despertar em si 'aquilo' que falta, entende?

Por que involuntariamente vamos afastando e nos afastando das pessoas que fazem a alegria pular e bater bem no peito. E fazer o tempo e o espaço simplesmente não responderem a tal realidade. E você simplesmente acordar do transe e ver que por mais diferente que se tenha ali na sua frente, dentro de você é o sentimento mais igual que se tem.

Então firmo-me e reafirmo-me que o de fora nunca vai importar tanto quanto o de dentro. Por que o que você faz pro outro de maneira involuntária e ao mesmo tempo agradável, faz crescer a certeza ao mesmo tempo que ali é seu lugar. Ao aprender com os erros crescemos.         Ao crescer aprendemos. E entre crescer e aprender, vivemos.