quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um pouco menos de peito

Então nos movemos por seios e bundas. Parece que até então além da corrupção o que mais vem a mover o mundo é o tesão. Talvez por mulheres que não se atenham ao valor ou simplesmente por homens volúveis que se deixam levar pelo primeiro par imprensado que passam na sua frente. A pergunta é além sentimento e além razão hoje, a pergunta é valorização. 

A raça já vem sendo bastante desmoralizada, em especial o país que anda mais cheio de corrupção do que merda em galinheiro. Porém não preciso, hoje, focar em reações como olhares e como palpitar mais forte, talvez tenha sido dito demais. Talvez  o que seja preciso mesmo, é a tal noção até então aplicada somente em fundo, e de fato agora referindo aos fundos alheios. 

A qualidade de pensamentos que até então dava gosto de se ver, sera então tomado de conta por um onde não se existe, ou seja, não se pensa. O foco masculino se resumiu a bonitinha e gostosona e nada além mais. Claro que me faça generalizar a prole masculina, afinal alguns tem mais inteligências que outros. Conseguem até respirar e bater palma ao mesmo tempo. Isso só enquanto não encontram um par de peito na frente. 

O que gostaria de saber é se ocorre a desvalorização da mulher ou desvalorização dos homens. Infelizmente é indignante como a promoção de pessoas apenas pela aparência vem enriquecendo ou empobrecendo a cultura mundial. E até onde iremos chegar quando de fato paramos de pensar ao se seduzir por um corpo bonito. 

Hoje, felizmente cheguei a conclusão de que corpo bonito qualquer criatura de 16 anos vem tendo. Porém... e o resto? E O RESTO querido colega do sexo masculino? O resto serve pra que? E fica a tradicional ideia de que um dia a velhice chega e tudo cai. E o que de fato sobra não vai ser mais bundas e seios. E tenha certeza de que se não cair a parceira será uma Jocelyn Wildenstein do futuro. Isso se a própria não estiver viva. 

Ok, caímos ao pés da beleza e de fato a beleza é bela. Porém vangloriar demais, torna-se alvo de guerras e até mesmo de ridículo. Passemos a pensar mais, melhor, passemos a começar a pensar mais além e mais alto do que os seios. Criemos mais volumes que não dos hormônios elevados e consequentemente sejamos felizes com o que ouvimos não tanto com o que vemos.