sexta-feira, 11 de março de 2011

É assim, todo homem sabe amar, do seu jeito, mas sabe. Ele vive a procura de uma mulher que o complete. E pode achar. Pode ser feliz. Pode ser feito e refeito. Pode se moldar por ela e pode demonstrar todo carinho do mundo, mas do seu jeito.
Você pode se completar com amigos, com risadas, com filme, mas sem o amor... nada seremos. Hoje eu me sinto assim. Parece que minha outra parte foi embora... levando meu sorriso e meus dedos que me fazem bem.
Parece que a tal chamada Esperança sai sorrindo com a tristeza de contra mão. E a agonia nasce no quintal dos fundos. Suprir de todas as maneiras e pensamentos o alguém amado é fácil. Dificil é suprir sempre. Uma hora tudo isso cai e o que vai restar é o que sente de verdade.
Me dei de conta hoje ao descobrir que sinto muita falta de muitas coisas. E que algumas dela eu vou poder suprir, como ir ao cinema e rir com outros. Mas se declarar ao amor enquanto o ator se declara a atriz não dá pra fazer.
Cheiros que são unicos... testuras. Sorrisos.
Me deixo hoje triste esperando os dias passarem.
Me deixo aqui pra vocês
Isso hoje é um Desabafo.
Boa noite.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pura Matemática.

O consumo é o jeito de aliviar os erros da vida, de mostrar que as indiretas são abstratas e as retas nada mais são que linhas de alguma coisa. Que a circunferência é a volta que a vida dá e que possivelmente todos temos de encontrar-se numa secante dessas. A matemática se soma numa função afim, afim de que possamos encontrar nossa abscissa na obsessão do ponto x que é a indecisão ou decisão.

Sou tão certo quando o calor do fogo, deixo claro que sito isso como o loiro e até então feliz conversar alheio com a palhacinha das noites tristes. Sou tão indeciso como saber que o errado está aqui, mas o olhar pra lá faz continuar ocorrendo o erro e permanecer no erro é bobagem pouca comparado a errar e viver sem o mesmo.

O coeficiente linear deste nada mais é que a somatória ou subtração de erros e acertos sem saber quem vale o que ou se o modulo vai deixar tudo igual. Matemática é um saco. Poderia ser algo como música mas que se perdessem em tablaturas e partituras e deixasse-nos longe da melodia ideal e da necessidade harmônica que cada um tem.

Por fim a melancolia e nostalgia se juntam e deixam o sofrer de tempos passados e de roladas em áreas que me faziam bem. De mãos em locais 'errados' por sentimentos certos. E por necessidades nítidas e precisas de cheiros e vozes. A loiridão não se torna nem lisa nem cacho. Hoje não se torna nada além da vontade de se ter de novo. Então em função de X dou meu Y e deixo duas incógnitas sem saber o que vai ser, logo não termino a equação.