quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Amor? Anhran.

Hoje tento retratar a utilização de uma palavra que vem sendo cada vez mais aplicada por casais, ficantes, 'peguetes' ou amigos intermitentes. Felizmente ou infelizmente aprendemos na vida que essa palavra pode ser sinônimo de : 'quero fazer sexo com você' ; ou ' eu tou sozinho, me faz companhia?' ; ou até mesmo ' não sei o que falar, mas posso dizer isso'.

Essa palavra majestosa que pode colocar em grande apuros é "Amor" ou suas derivações como "Amar", "Amando", "Amado" ou "Namorado de 2 meses". Eu fico na dúvida que esse amor é utilizado apenas como apelido carinhoso ou no sentido óbvio da palavra, as vezes eu acho que as pessoas não conhecem esse sentido e acabam distribuindo vômitos de arco-íris pra qualquer pessoa.

Acho que deveriamos conhecer primeiro a que ponto nosso sentimento pode chegar antes de distribuir indecisões verbais pra os ‘parceiros’. Acho que deveríamos aprender que antes mesmo disso era verificar se vale a pena dizer isso, se de fato você não vai se arrepender e se amanhã quando o namoro acabar, ops, quando a relação acabar você ainda vai ter coragem de dizer: 'Eu te amo'.

Não sei se isso é derivado da carência, tanto citada no texto de Arnaldo Jabor que virou febre no FaceBook, mas antes mesmo que seja a carência não faz com que você seja idiota a não conseguir pesar as palavras que saem de sua boca. Ó, eu sei que vai ter alguém pra dizer: “E quem é você pra dizer isso...” Mas é... eu não sou ninguém, apenas solto fatos que a sociedade vai cada vez mais depravando.

O amor é o sentimento que não se tem em dois meses, não se constrói com flores, mas sim com carinho, atenção e respeito. Mas quem liga pra essas coisas quando se tem um sorriso bonito e uma carinha de bebê. Né? Existem pessoas que vivem dizendo que querem um namorado pra amar e etc... mas as mesmas exigem que ele venha com uma lista de interesses, ops de novo, lista de qualidades... “Atencioso, bonito, alto, sem barba, rico, tenha carro, respeite, seja médico, aniversarie em dia primo do mês de abril em anos não bissextos desde da década de 90, e que me obedeça”. Parabéns... você quer um Robô. Espere alguns anos e você consegue.

Infelizmente as bases estão sendo cada dia mais baseadas em filmes e menos em realidade, assim eu errei um dia, mas não vem ao caso. Nos filmes até o Connan, O Bárbaro se disser: “Eu mato, roubo, minha vida é sangue, esse sou eu” , ganhou um beijo apaixonado (vejam o remaker). E infelizmente as pessoas na realidade não ligam pra o que sai da boca, ou só ligam pra o que sai da boca, a menos que seja igual ao que sai da novela e que uma música soe atrás, e não ouvem o que é dizem.

Então como diria uma amiga, coloquem uma peneira do cérebro pra boca e reflita sobre o Amor antes de dá-lo pra qualquer um que beijar você. O Amor é bem mais que uma palavra. Mas isso é clichê demais pra mim... Enfim, dizer ‘eu te amo’ tem de valer bem mais que a palavra. Ela só faz ajudar.

Eu amo você ainda.

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