domingo, 23 de outubro de 2011

O que estão querendo?

O que aplicamos a um relacionamento não apenas uma questão de compensação e de reciprocidade, mas muito mais de cabeça de cada um que quer mostrar o quanto se gosta ou o quanto quer bem com o outro. Infelizmente algumas coisas fundamentais para um bom relacionamento vão se perdedo com o tempo e isso vai se tornando normal.

Vi pessoas colando textos de Arnaldo Jabor por aí em redes sociais, pessoas citando Bob Marley com frases de como se amar alguém, porém algumas que conheço até me surpreendo com tamanha ilusão. As pessoas ainda não se firmam no que querem, quero curtir a doidado, mas quero um amor e infelizmente muitas não conseguem conciliar ambas as coisas.

Os relacionamentos vão começando e vão sendo esquecidos com o tempo e sustentados apenas com a alusão do passado feliz, do começo empolgante, do caminhar na praia alegre e isso vai tomando conta da realidade atual que não pode passar de brigas e discussões. Se basear em coisas do passado não pra achar que é o presente, mas sim pra saber como deve melhorar.

Infelizmente cada dia mais vamos nos rendendo aos caprichos dos outros e agindo sem pensar em nosso ser. Vamos pedindo coisas que de fato não queremos agora ou pedimos coisas que queremos, mas não conseguimos cumprir. Vamos nos prendendo a ideia ilusória de que o ontem nos deixar esperançoso pro amanhã e que o hoje não está bom, mas que pode melhorar.

Porém, como melhorar se não fazemos nada além de falar pra isso? Ficamos pedindo, pedindo e publicando textos, porém no fundo não se tem nem um pouco de vontade de seguir aquilo. Em meio a uma geração perdida me contento com o pouco intelecto que tenho e me contento ainda mais por pensar. E digo a ação de pensar não o modo. Entre músculos que qualquer um pode ter fico com o que ganho desde 20 anos atrás.

Então, antes de textos amáveis vamos nos considerar ao menos assim. Por que passamos por uma época de Cines e Restarts e de como diz Jabor, “de Solidão”. Só não podemos nos render a juntar-se com alguém que não nos compreenda ou assim diga e não sinta. Só não podemos querer lutar contra isso por modinha e não por querer.

“Quem é Rei, nunca perder a Majestade”

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