domingo, 2 de outubro de 2011

Cada Caso Há um Caso

A nossa vida existe sempre com um personagem principal o qual sempre pode interpretar as situações de maneira a achar ou dizer o que é correto ou errado. De maneira a achar que ações e fatos são sempre errados até que se porte pelo narrador da história. De maneira que o agir até então errado agora possa ser correto por que o narrador também é autor.

Por que gestos são culpados pelo bandido e vangloriado pelo mocinho, mas ambos matam, não? Por que fingir que não se importa, fingir que está agindo por si e fingir que agora a raiva é motivo pode ser tão contraditório quanto o confundir as vontades nossas com as vontades dos outros.

Afinal, tudo é certo pra quem narra a história. Ou pra que a escreve. O pior é que outros personagens percebem e sabem o portar do leitor que pode ir de contra, pode se decepcionar com o final ou pode simplesmente ficar com raiva. Mas as pessoas agem por si e sempre vai ser assim.

Por que ao se preocupar com outro alguém ou a jurar coisas até o ultimo momento pode ser totalmente contraposto em segundos ou gestos, afinal Raiva não é motivo. E fingir que não importa não é a solução. Então, esperamos o amadurecimento. Ah, mas tudo no tempo do autor ou no tempo da trama. Na verdade tem de saber quem é o autor dessa vida, isso sim.

Enfim, minha raiva não é justificada. Meus atos também não. Mas o chamego depende do leitor.
Enfim, a vida dos outros não nos pertence. E a nossa vida pertence a todos. Então, a ação não depende de quem lê, mas de quem escreve. Por isso, me conforto em ficar cego e não conseguir nem querer ler mais.

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