quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Não virarei.

Por que a crença parte de um ponto invisível onde dizem que tem de ter confiança em algo que não se veja, se sinta ou se basei. Por que a vontade de crer parte da fé e a fé se destrói com os dias. E os dias simplesmente passam e você tem de se ocupar pensando em como agir ou em como falar. E deixamos então sentimentos possivelmente fictícios se afastarem.

Por que a luz que o túnel guarda no fim pode ser a do paraíso ou simplesmente a continuação pra achar outro. E a vida é mesmo assim, feita de altos e baixos, mas sempre percebemos que temos de arranjar um meio de escapar pra poder fazer com que ela continue e as pessoas continue fingindo as coisas.

Que a sensatez é extremamente frustrante causando sentimentos de vazão onde parece que não tem mais o que fazer em relação a isso, e simplesmente a força que tanto fora testada comprova-se de fato que nunca existiu. Afinal já foi exercida tanto que chegou ao fim de onde poderia chegar.

O fato é que atropofagista a parte e hipócrita mais a parte ainda, é tão necessário odiar. E hoje o que me faz sentar e fechar os olhos e escrever sobre o que vem a cabeça é justamente a descrença no futuro e a vontade de que se tem ou que se dizem ter de algo acontecer. Mas 2012 tá aí pra isso, estragar o sonho de todo mundo.

Só sei que desnorteado fico sem saber o que falar, sofrer, agir ou pensar. Fico pensando sozinho e agindo bobagens, ou vice versa. Mas o problema não é a descrença em si, mas a tarja levada por ela. Pensam nisso como algo incrivelmente absurdo, mas quando não acreditam em amor ou em seguir em frente não é tão absurdo assim, é normal. Ô teoria da contingência que circunda o mundo.

Porém, sejamos mais sensatos e usemos nossas cabeças de maneira antidogmática e percebamos que há mais motivos pra descrer do que pra crer, mas como é Deus e minha mãe ensinou assim, fazer o que? Nossa... essa historia parece familiar. Indiretas a parte, é simples alcançar o que se quer quando a vontade é certa. E é simples dizer que enxerga quando se é cego, quando a mesma vontade lá de trás se faz presente.

É, a vida deveria partir do mesmo referêncial, mas infelizmente quando se diz, fazei com teu próximo o que queres que faça contigo somos os primeiros a passar por despercebido e sentamos nas cadeiras amarelas e abaixamos a cabeça pra fingir que estamos dormindo. Veja onde se senta. Veja o que finge fazer.

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