quinta-feira, 3 de março de 2011

Pura Matemática.

O consumo é o jeito de aliviar os erros da vida, de mostrar que as indiretas são abstratas e as retas nada mais são que linhas de alguma coisa. Que a circunferência é a volta que a vida dá e que possivelmente todos temos de encontrar-se numa secante dessas. A matemática se soma numa função afim, afim de que possamos encontrar nossa abscissa na obsessão do ponto x que é a indecisão ou decisão.

Sou tão certo quando o calor do fogo, deixo claro que sito isso como o loiro e até então feliz conversar alheio com a palhacinha das noites tristes. Sou tão indeciso como saber que o errado está aqui, mas o olhar pra lá faz continuar ocorrendo o erro e permanecer no erro é bobagem pouca comparado a errar e viver sem o mesmo.

O coeficiente linear deste nada mais é que a somatória ou subtração de erros e acertos sem saber quem vale o que ou se o modulo vai deixar tudo igual. Matemática é um saco. Poderia ser algo como música mas que se perdessem em tablaturas e partituras e deixasse-nos longe da melodia ideal e da necessidade harmônica que cada um tem.

Por fim a melancolia e nostalgia se juntam e deixam o sofrer de tempos passados e de roladas em áreas que me faziam bem. De mãos em locais 'errados' por sentimentos certos. E por necessidades nítidas e precisas de cheiros e vozes. A loiridão não se torna nem lisa nem cacho. Hoje não se torna nada além da vontade de se ter de novo. Então em função de X dou meu Y e deixo duas incógnitas sem saber o que vai ser, logo não termino a equação.

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