Enfrentar o passado as vezes não
é tão fácil quanto se parece. O passado esconde coisas que realmente não
precisam voltar ao presente. Não precisam serem revividas e nem muito menos
lembradas. Porém as vezes do nada pode nos voltar lá do fundo um sentimento
ruim ou bom, sobre um determinado assunto. Um sentimento de perdão ou falta de
le que pode comprometer todo seu presente e futuro.
As vezes os mortos devem ficar
com os mortos. Porém sentimentos mortos podem ser bem mais prejudiciais ao
presente do que todo o futuro. Sentimento que foram escondidos num passado por
erros, por falhas, por até mesmo falta de maturidade. Sentimentos que fazem ver
e rever que só os pertence a você. Que ninguém mais deseja saber. Porém, o
paradoxo de errar no presente e depois contabilizar um erro ainda mais no
passado, pode ser mais constante que as falhas antigas.
A diferença em e viver em dois
mundos sendo um antes e depois dos fatos que aconteceram é o que realmente
definem nosso ser. Escolhas a cada dia tomadas de maneira erradas podem te
edificar e ao mesmo tempo podem te fazer perder. Uma sinuca de bico desejar
perder no atual presente apostando no amadurecimento do futuro. A única coisa
que se dá pra ter certeza é a morte, e antes dela não saber se a coragem pra
questionar pessoas, responder questionamentos, repudiar respostas e expressar
repudio, pode ser sufocante no dia a dia.
Se deparar com a situação de reviver
tormentos passados, reviver situações constrangedoras, reviver até o que já foi
esquecido pode ser devastador para todo o meio. Pode ser até o contrário, ou
pode ser os dois.
O fato é que o passado gera dúvidas
que cada escolhe se são melhores sem esclarecimentos ou se realmente necessitam
de ter clareza nisso. O passado fica no passado ou pode ser mudado? Errar é
humano, persistir no erro é ter a mesma idade. Amadurecer. Amadureceu. Amadurecemos.
E a única coisa que sobra é que não se sobrou nada.